segunda-feira

a pharmexx Brasil está de cara nova

A pharmexx Brasil está com o novo site no ar. Através da nossa nova página, você pode conferir todas as últimas noticias em um só lugar.

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terça-feira

Grandes redes faturam R$ 9 bilhões no 1º trimestre

Embora em ritmo menor, o grande varejo farmacêutico nacional continua crescendo acima dos dois dígitos. É o que revelam dados divulgados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). As redes de farmácias faturaram cerca de R$ 9,3 bilhões em vendas totais no primeiro trimestre deste ano - um valor 13,3% superior ao mesmo período do ano anterior.

Os dados, compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), apontaram ainda que só em março a receita bruta cresceu 12,21%, em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado dos últimos 12 meses, o movimento foi de R$ 37,04 bilhões, um aumento de 12,28% na comparação com o período anterior.

O resultado foi impulsionado especialmente pelos itens da categoria “não medicamentos”, que inclui produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumaria, xampu, absorventes íntimos, adoçantes, tintura de cabelo, preservativos e protetores solares, entre outros. A categoria foi responsável por movimentar R$ 3,21 bilhões entre janeiro e março - um acréscimo de 12,9% em relação ao mesmo trimestre de 2015.

“Os não medicamentos já representam 34,43% do total comercializado. Isso mostra que, cada vez mais, os clientes querem mais conveniência buscando um mix de produtos em um único lugar”, avalia o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Ele acrescenta também que o bom desempenho é resultado da boa gestão de estoque, abrangência geográfica e fatores naturais, como envelhecimento da população.

No período, os medicamentos representaram um volume total de R$ 6,12 bilhões, contra os R$ 5,39 bilhões acumulados nos três primeiros meses de 2015, uma alta de 7,54%. Cerca de 542 milhões de unidades de produtos foram vendidas, pouco a mais que os 520 milhões registrados no primeiro trimestre de 2015.

Ainda de acordo com o estudo, a venda de genéricos totalizou mais de R$ 1,07 bilhão, 13,14% superior ao período entre janeiro e março do ano passado. Ao todo, foram vendidas mais de 71 milhões de unidades desta categoria. Já o montante de lojas em operação passou de 5.626 para 6.009 e o número de pessoas atendidas, somente em março, chegou a 72 milhões.

Vacina contra Zika vírus ainda deve demorar cinco anos para ser concluída

Pesquisadores ainda devem demorar pelo menos cinco anos até disponibilizar uma vacina contra o Zika vírus, vírus já disseminado em todos os estados brasileiros e em cerca de 40 países e territórios. A previsão é o vice-diretor do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, José Cerbino Neto. "Isso envolve o desenvolvimento de adjuvantes, de estratégias vacinais, de modelos experimentais para persistência e resistência da infecção. Além disso, o produto tem que estar em condição de testagem humana, e isso leva tempo, e também leva tempo os estudos de fase um, dois e três", disse Cerbino Neto, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

Para o desenvolvimento de um imunizante, são necessárias várias etapas, que vão desde a decisão de que tipo de tecnologia será usada até a comparação entre grupos que foram imunizados e que não foram. A primeira vacina contra a dengue, por exemplo, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, levou 20 anos para ser concluída. Mas os especialistas ressaltam que, enquanto a dengue tem quatro subtipos, o Zika vírus só tem um, o que facilitaria. "Temos um horizonte de pelo menos cinco anos, antes disso, acho que a gente não tem como ter uma resposta mais concreta sobre a eficácia dessa vacina".

Disseminação rápida
Na audiência, Cerbino Neto ressaltou que o Zika vírus se espalhou mais rapidamente do que a dengue e a chikungunya, vírus transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti. "A gente tem relatos da identificação do vírus em outros fluidos corporais, mas não temos como afirmar que há transmissão por essas outras vias nem qual o risco dessas transmissões", relatou o especialista.

Também em audiência na Câmara dos Deputados nesta semana, a pesquisadora Adriana Melo, presidente do Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq), sediado em Campina Grande, Paraíba, disse que o vírus pode ser encontrado na saliva, mas não se sabe se é possível passar a doença para outra pessoa por esse meio. "Estamos coletando saliva no instituto para enviarmos para a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro] para que seja analisada a possibilidade de esse fluido transmitir a doença", disse a pesquisadora. A transmissão sexual já foi relatada em artigos científicos, mas ainda é objeto de estudos dos pesquisadores.

Outro alvo de pesquisa, segundo Cerbino Neto, é a proporção de infecções assintomáticas pelo vírus. Apesar de o Ministério da Saúde, desde o começo da epidemia, dizer que 80% das infecções são assintomáticas, o vice-diretor disse que ainda não se pode fazer esta afirmação com convicção. "A gente não tem uma sorologia confiável, que permita fazer o critério sorológico e saber quantas pessoas se infectaram sem que tenham desenvolvido os sintomas". A sorologia é um exame que permite saber se uma pessoa foi infectada por um vírus, mesmo depois de os sintomas desaparecerem.


fonte: Agencia Brasil

segunda-feira

Medley fecha parceria com AstraZeneca para lançamento exclusivo de novo produto

A Medley fechou uma parceria com a AstraZeneca para disponibilizar aos pacientes o primeiro genérico do succinato de metoprolol, da AstraZeneca. O succinato de metoprolol é um medicamento que pertence à classe dos betabloqueadores e é indicado para os seguintes tratamentos: hipertensão arterial; insuficiência cardíaca; tratamento de manutenção após infarto do miocárdio; angina; palpitações e profilaxia da enxaqueca1. Trata-se do único genérico betabloqueador com comprimidos de liberação controlada que assegura o efeito por mais de 24 horas. Portanto, a administração será em uma dose única diária, o que oferece maior aderência ao tratamento e conforto aos pacientes.

“A Medley já tem uma parceria com a AstraZeneca para o genérico esomeprazol magnésico, realizada com grande sucesso. Consideramos este segundo lançamento extremamente oportuno, no sentido de contribuir para que um número cada vez maior de pacientes tenha acesso a este tratamento”, comenta Maria Claudia V. Pontes, diretora de Marketing Genéricos da Medley.

O medicamento já está em disponível nas farmácias e vem complementar o portfólio de tratamento para doenças cardiovasculares da Medley. O succinato de metoprolol chega nas apresentações de 25 mg, 50 mg e 100 mg, em embalagem com 30 comprimidos. De acordo com a legislação brasileira, o genérico terá seu preço fábrica 35% abaixo do produto referência, possibilitando acesso a um número maior de pacientes.

[1] IMS Health PMB de fevereiro de 2016

quinta-feira

Vendas de genéricos têm maior expansão desde 2012

As vendas de medicamentos genéricos nas farmácias brasileiras saltaram 18,7% no primeiro trimestre deste ano, para 270 milhões de unidades, com a maior taxa de expansão registrada para o intervalo desde 2012. A crise econômica, a antecipação de compras diante do reajuste de 12% autorizado pelo governo a partir de abril e uma agressiva política de descontos ajudam a explicar esse desempenho, que chamou a atenção da própria indústria por causa de sua magnitude.

Historicamente, em outros períodos de crise, como em 2009, as vendas de genéricos acabaram impulsionadas pela substituição por parte dos consumidores dos medicamentos de marca, que são mais caros, por esses produtos. Esse movimento, na avaliação da presidente­-executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Telma Salles, pode ter se repetido no início deste ano. "Em momentos de dificuldade da economia, o genérico absorve mais consumidores", afirma.

Ao mesmo tempo, o aumento de até 12,5% no preço dos medicamentos autorizado pelo governo federal, com aplicação a partir de abril, pode ter levado a um esforço maior de antecipação de compras. Essa foi a primeira vez, em mais de dez anos, que o índice máximo de reajuste para medicamentos ficou acima da inflação, o que teria potencializado a corrida por compras antes da entrada em vigor do aumento.

Apenas em março, segundo dados da consultoria IMS Health, complicados pela PróGenéricos, as vendas de genéricos somaram 107,5 milhões de unidades, acima da média registrada em janeiro e em fevereiro, de 81,5 milhões e 81 milhões, respectivamente.

Esse efeito foi percebido no mercado farmacêutico como um todo, diz o presidente ­executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, para quem a "vida real para a indústria farmacêutica" vai acontecer a partir de maio". "Todos sabiam que haveria reposição de perdas via reajuste e que o deste ano seria maior, porque a fórmula [de cálculo do índice] é amplamente conhecida", diz.

A partir do mês que vem, porém, quando o reajuste já estará incorporado à cadeia de medicamentos, o setor vai começar a sentir os efeitos do aumento do desemprego e é provável que as taxas de expansão exibidas neste início de ano não se repitam. "Pela primeira vez nos últimos dez anos, o crescimento [das vendas em reais] deve ser menor do que a inflação", opina Mussolini. No ano passado, a alta foi de 12%.

No segmento de genéricos, a postura também é de cautela em relação a projeções para o acumulado de 2016. "Não dá para saber como a economia deverá se comportar diante dos desafios políticos que o Brasil precisa equacionar", diz Telma, lembrando que as vendas de genéricos registraram queda de 0,4% na comparação de fevereiro com janeiro. Segundo a executiva, não está descartada a possibilidade de o segmento realizar pela primeira vez na história um resultado abaixo da casa dos dois dígitos.

Com o forte desempenho do primeiro trimestre, os genéricos mais uma vez alavancaram o volume total de vendas de medicamentos no país. De janeiro a março, o mercado farmacêutico total cresceu 9,6% em volume, para 890,1 milhões de unidades, enquanto em receitas, já considerados os descontos praticados, a expansão foi de 10,8%, para R$ 11,3 bilhões. "Ao excluirmos os genéricos do resultado da indústria, o crescimento fica na casa dos 6%", diz Telma.

A percepção de que laboratórios podem ter lançado mão de uma política de descontos mais agressiva no primeiro trimestre é alimentada pelo baixo crescimento das vendas em reais desse tipo de medicamento. De janeiro a março, o crescimento por esse critério foi de 9,52%, para R$ 1,5 bilhão, incluídos todos os descontos praticados, inferior aos 18,7% de expansão em unidades comercializadas e aos 10,7% do total.

Segundo fontes da indústria, alguns laboratórios teriam intensificado promoções ao longo do trimestre, com vistas a manter ou ampliar participação no mercado de genéricos. No topo do ranking do segmento estão a Hypermarcas, a EMS e a Medley (da Sanofi). Sobre essa política, a presidente­ executiva da PróGenéricos afirma que, tradicionalmente, o varejo concede descontos significativos ao consumidor e lembra que as margens de lucro dos laboratórios seguem em retração, pressionadas por aumentos de custo e pelo câmbio.

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira

GE Healthcare investe em parcerias e soluções em nuvem

Na 46ª Jornada Paulista de Radiologia a GE Healthcare mostra soluções desenhadas, desde o início, com a participação ativa tanto da empresa como dos próprios clientes. Conhecidas como soluções cocriadas, são desenvolvidas com o objetivo de resolver os principais desafios e atender as demandas e necessidades de diferentes instituições de saúde.

O intuito desse novo modelo de negócio não é apenas agilizar as operações já realizadas nas instituições de saúde, mas também prever padrões e desafios futuros, para responder a eles de uma forma mais eficiente e conectada, gerando, assim, um sistema de saúde mais ágil e de maior qualidade.

Durante o evento, a companhia apresenta como tem sido elaborado e aplicado o conceito de soluções integradas, que têm como um de seus principais pilares o expertise da GE em sistemas digitais e que possibilitam mais inteligência à gestão da saúde em empresas médicas no Brasil.

A GE também destacará todo o seu portfólio de tecnologias de Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Ultrassom, Healthcare IT e Saúde da Mulher, além de cases e outras inovações apresentadas de uma forma interativa.

Healthcare IT
Exemplificando a tendência das soluções integradas, o Centricity Clinical Archive é um software desenvolvido para armazenar dados de diferentes extensões (DICOM e não DICOM, como jpeg, pdf, etc) em uma mesma plataforma. Com essa solução, as equipes de atendimento passam a ter acesso a todos os dados e exames do paciente, até mesmo aqueles que foram feitos por diferentes áreas da medicina. Dessa forma, a equipe médica poderá tomar as decisões sobre o tratamento do paciente de maneira mais rápida, reduzindo custos para a instituição de saúde.

Para esse ano também haverá o lançamento do Centricity Insights, o primeiro produto da GE Health Cloud disponível no mercado. Trata-se de uma solução analítica baseada na web que converte dados para ajudar a melhorar os ganhos financeiros, operacionais e clínicos das instituições de saúde por meio dos dashboards, ou painel de bordo, customizados.

Boehringer Ingelheim apresenta resultados financeiros 2015, ano marcado por lançamentos inovadores, forte crescimento e aumento da lucratividade

Uma das principais farmacêuticas do mundo e a maior do ramo com capital fechado, o Grupo Boehringer Ingelheim, apresenta os resultados financeiros de 2015 que reforçam seu longo compromisso com pesquisa e desenvolvimento. “Fizemos muitos avanços médicos significativos”, disse o professor Andreas Barner, presidente do Conselho de Diretores, durante a Conferência Anual de Imprensa realizada na Alemanha, no dia 19 de abril. Segundo o executivo, 2015 foi o ano com o maior número de aprovações e lançamentos ao longo dos 130 anos de história da companhia. “Estamos em um curso estratégico para fortalecer nossa competitividade e abrir aminho para o desenvolvimento empresarial sustentável no futuro."

A empresa fechou o ano com crescimento de 11% no faturamento líquido (14,8 bilhões de euros) e de 6% em receita operacional (2,3 bilhões de euros), atingindo um retorno sobre as vendas líquidas de 15,3%. O relatório aponta que a Boehringer Ingelheim apresentou crescimento em todas as suas áreas de negócios no ano passado. As vendas de medicamentos de prescrição, tiveram crescimento de quase 12%, chegando a 10,7 bilhões de euros, excluíndo-se a venda de genéricos. Spiriva, medicamento da linha respiratória, continua sendo o campeão mundial de vendas, com faturamento líquido de mais de 3,5 bilhões de euros. As vendas líquidas do portfólio de diabetes, uma das grandes prioridades da empresa, aumentaram significativamente, com crescimento de 63,8%). A área de saúde animal foi outro destaque do ano, contribuindo para 9% do faturamento líquido de 2015. A companhia emprega cerca de 47.500 pessoas em todo o mundo, incluíndo um escritório e uma fábrica no Brasil.

Pesquisa e desenvolvimento
Nomeada uma das empresas mais inovadoras do ano pela agência de notícias Thomson Reuters, a Boehringer Ingelheim acredita que a inovação é pré-requisito para obter crescimento e sucesso. Ao longo do ano de 2015, a companhia investiu mais de 20% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento e tem como meta investir cerca de 11 milhões de euros em estudos internacionamente ao longo dos próximos cinco anos.

Para o ano financeiro de 2016, a Boehringer Ingelheim espera aumentar a receita líquida apesar do cenário global desacelerado. “Acreditamos que, mesmo com um crescimento moderado, conseguiremos reforçar consideravelmente nossa posição de mercado em muitas áreas no médio prazo”, disse Hubertus von Baumbach, membro do Conselho de Diretores responsável por Finanças.