Genéricos inéditos lançados no ano passado podem incrementar as vendas do segmento em até R$ 615,7 milhões em 2016

Apesar de um ano difícil por conta da crise, um mercado avaliado em R$ 615,7 milhões pode ser incrementado ao segmento de medicamentos genéricos, aponta levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos.

Os 35 genéricos inéditos autorizados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária no ano passado devem chegar às prateleiras das farmácias e aos hospitais ainda neste ano. Segundo a Anvisa, o prazo para autorização do registro e a chegada do produto no varejo é de até um ano. Dos 35 produtos, 7, porém, são de uso predominantemente hospitalar, portanto, não são encontrados nas farmácias comuns.

“Trata-se do maior volume de genéricos inéditos lançados nos últimos cinco anos”, afirma Telma Salles, presidente executiva da entidade. Entende-se por genéricos inéditos, apenas novas moléculas. A Anvisa também autorizou o uso de 15 formas farmacêuticas inéditas de produtos já em uso no mercado. Com os novos genéricos na praça, a PróGenéricos calcula uma economia direta aproximada de R$ 215 milhões aos consumidores. “Esse montante teria que ser gasto caso não houvesse essa prerrogativa de descontos”, ressalta.

Top Five para as indústrias
Entre os produtos que agora poderão ser encontrados em versões genéricas, com eficácia, qualidade e segurança garantidas pelo marco regulatório para medicamentos genéricos no Brasil, o antidepressivo Donaren (Apsen), estão entre as drogas mais importantes do ponto de vista de faturamento: R$ 50,6 milhões ao ano. Já o Ritmonorm (Abbott), indicado para arritmia, movimenta R$ 49,5 milhões.

Completam o ranking entre os produtos mais importantes do ponto de vista financeiro, o Utrogestan (Besins Health), hormônio feminino (Progesterona), movimenta R$ 47,6 milhões. O levantamento foi realizado com base nos indicadores do IMS Health, que engloba a movimentação de todos os produtos no passado (janeiro a dezembro).

fonte: Snif Brasil