quarta-feira

“Aedes aegypti do bem” reduz em 82% as larvas da dengue

A quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti (transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus) teve queda de 82% no bairro Cecap/Eldorado, em Piracicaba (SP), em comparação com outra região da cidade avaliada durante um experimento na área da saúde. O resultado foi conquistado por intermédio da utilização do “Aedes aegypti do bem”, linhagem de mosquitos machos geneticamente modificada para combater o transmissor da dengue (saiba mais no quadro abaixo)
Produzido pela empresa britânica Oxitec – que tem sede em Campinas –, o “Aedes aegypti do bem” foi solto no bairro Cecap/Eldorado em abril do ano passado. Antes do uso do mosquito modificado, o bairro registrou 127 casos de moradores infectados pela dengue. Após a liberação do mosquito, mensura a Secretaria de Saúde de Piracicaba, a quantidade de pessoas com a doença caiu para seis.
“Essa redução do número de doentes é consequência da queda na quantidade de larvas selvagens do mosquito. Três vezes por semana liberamos 800 mil mosquitos geneticamente modificados no bairro”, conta o gerente de projeto da Oxitec, Guilherme Trivellato.
Com os resultados positivos alcançados no Cecap/Eldorado, a Prefeitura de Piracicaba pretende levar o projeto para o Centro, outro bairro que tem alta nos casos de dengue. Além de auxiliar na saúde pública, explica a Administração, a medida (que teve custo de R$ 150 mil em um ano de experimento) trará economia aos cofres públicos porque atualmente o Executivo gasta R$ 7 milhões por ano em ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti.
A Oxitec construirá uma unidade em Piracicaba que vai gerar cem postos de trabalho.
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